domingo, 28 de novembro de 2010

ESPIRITUAIS OU CARNAIS? Suas atitudes irão revelar



Por Dayse Elisa Fabianowicz

Texto Gálatas 6. 1-5


1 Irmãos, se alguém for surpreendido em algum pecado, vocês, que são espirituais, deverão restaurá-lo com mansidão. Cuide-se, porém, cada um para que também não seja tentado.
2 Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo.
3 Se alguém se considera alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo.
4 Cada um examine os próprios atos, e então poderá orgulhar-se de si mesmo, sem se comparar com ninguém,
5 pois cada um deverá levar a própria carga.


Às vezes percebemos que um irmão ou irmã cometeu um erro, ou pecado. Qual nossa atitude? Alguns preferem ignorar o erro, afinal, todo mundo erra. Mas há aqueles que vêm com julgamento. Esquecem da palavra de Jesus aos acusadores da mulher adúltera. Nesta ocasião, Jesus não diz à mulher que o que ela fez está certo, ou que não tem importância, que não haverá conseqüência para o erro. Ele tira o foco do julgamento coletivo que tinha condenado previamente a mulher e foca no que está acontecendo no interior de cada um deles. Cada um deles havia condenado, mas acima de tudo, o interesse não era fazer justiça, mas ver se conseguiam achar alguma contradição no Mestre.
No verso primeiro, Paulo fala supondo que seus leitores são espirituais. O que ele quer dizer com isto? Vejamos o contexto: No capítulo anterior ele discorre sobre as obras da carne (cristão carnal) e o fruto do Espírito (cristão espiritual). Se somos espirituais é porque deixamos o Espírito Santo produzir em nós o Seu fruto. Se, por outro lado, somos carnais, damos vazão às obras naturais do nosso “velho homem”, da nossa natureza carnal, que é o que diz Gálatas 5. 19 a 21 da versão Bíblia Viva:
“Entretanto, quando vocês seguirem suas próprias inclinações erradas, suas vidas produzirão os seguintes maus resultados: pensamentos impuros; ansiedade pelo prazer carnal; idolatria, feitiçaria, (isto é, incentivo à atividade dos demônios); ódio e luta; ciúme e ira; esforço constante para conseguir o melhor para si próprio; queixas e críticas; o sentimento de que todo mundo esta errado, menos aqueles que são do seu próprio grupinho; e haverá falsa doutrina, inveja, assassinato, embriaguez, divisões ferozes e toda essa espécie de coisas. Vou dizer-lhes novamente como já o fiz antes, que todo aquele que levar esse tipo de vida não herdará o reino de Deus”.
As críticas e o sentimento que todo mundo que não concorde com você está errado são obras da carne. Se, por outro lado, somos espirituais, as nossas atitudes para com a pessoa que cometeu uma falha é de amor, benignidade, mansidão, misericórdia. Entendemos que o bem que queremos fazer não fazemos, mas o mal que detestamos, este fazemos; então temos misericórdia.
Devemos desejar a restauração dos caídos. Foi a atitude de Cristo para com a mulher adúltera. Ele não a condenou, mas também não ignorou o seu erro, disse-lhe porém: “vai e não peques mais”. Não devemos fazer de conta que não vimos o erro, mas devemos separar o pecado do pecador. Julgar a atitude como errada, mas não “bater o martelo” e condenar a pessoa que errou. Devemos levar as cargas uns dos outros. E isto inclui suportar os fracos, ajudá-los a sair do círculo vicioso de pecados, orar por eles com misericórdia, soergue-los, lembrando que, em outro momento, poderemos ser nós que estaremos nesta situação, precisando de ajuda.

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