terça-feira, 30 de novembro de 2010

PERDÃO


Por Dayse Elisa Fabianowicz

PERDÃO


Às vezes há um sentimento de fraqueza e desânimo na Igreja. Não se entende o que está acontecendo. É preciso reconhecer que estamos em guerra espiritual. Nesta guerra, o inimigo usa armas sutis. As estratégias são tão sutis, que dificilmente são percebidas como tal. As pessoas acabam assimilando como seus os pensamentos e conceitos. Uma das armas mais eficientes é a falta de perdão. Em Jo 10.10, vê-se que o diabo veio para matar, roubar e destruir. O perdão é como uma bomba atômica usada contra o inimigo, quando se libera perdão, causando muitos danos ao reino das trevas. Por outro lado, a falta de perdão é uma bomba atômica usada pelo inimigo para destruir as pessoas.


POR QUE TEMOS DIFICULDADE DE PERDOAR?
Geralmente se comparam os erros dos outros com os próprios acertos, ou os defeitos alheios com as virtudes. Mt 18. 23-35.
Algumas comparações de quem tem dificuldade de perdoar têm dois pesos e duas medidas. A estratégia do Inimigo é fazer a pessoa pensar que tem razão. Se a pessoa pensa que tem razão, então não há motivo para mudanças. As medidas são diferentes: o primeiro devedor devia dez mil talentos, cada talento equivale a 6.000 denários. Um denário equivale a um dia de trabalho de um trabalhador comum. Então ele devia 60 milhões de dias de trabalho ou cerca de 170 mil anos de trabalho. Era uma dívida “impagável”, mas ele foi perdoado. Mas ao sair dali encontrou uma pessoa que devia cem dias de trabalho a ele, e, não podendo pagar imediatamente, o primeiro devedor colocou na cadeia o segundo para pagar preso os dias devidos. O resultado é que o rei, quando soube, entregou o primeiro na mão dos atormentadores até que pagasse tudo o que devia. Da mesma forma, quando não perdoamos, nos pomos na mão do atormentador. Quando tudo parece que está bem, o Diabo nos traz à memória o episódio, para nos fazer sofrer. É como uma ferida sempre aberta, a qual pode ser cutucada quando o inimigo quiser.
Coloca-se a justiça própria como superior à de Deus. E a nossa justiça é como trapo de imundícia. Is 64.6.
Trapo de imundícia não é um objeto de nosso cotidiano, por isto o conceito envolvido nessa ilustração perde sua devida expressão. Trapo de imundícia era um pano que havia sido usado por uma mulher para conter a menstruação, e devia ser enterrada fora dos muros da cidade.
Espera-se que os outros reconheçam os erros e peçam perdão. Jesus mostrou que se deve perdoar por amor. Rm 5.8; Lc 23.34
Nem sempre as pessoas reconhecem seus erros, aliás, o Diabo (que vem do latim Diabolos, que significa aquele que distorce) fará questão de incentivar a pessoa a não reconhecer seus erros, para manipular e distorcer as coisas a seu favor.



POR QUE DEVEMOS PERDOAR?
Perdão é uma escolha, não um sentimento. Mc 11.25
Normalmente não se “sente” vontade de perdoar alguém. O sentimento vem depois da decisão racional de perdoar, às vezes rapidamente, outras vezes lentamente.


Para não ser um “credor incompassivo”.
Neste texto percebe-se que o acerto de contas será inevitável, e que a mesma medida será usada. Ao perdoar, o maior beneficiado será a própria pessoa. Não quer dizer que a pessoa que perdoou não irá lembrar do ocorrido. Mas não doerá mais. Será como olhar uma cicatriz. Lembra-se o que ocasionou a cicatriz, porém qualquer pessoa pode tocar o local que não doerá ao simples toque. Já enquanto o perdão não foi liberado é como um ferimento sem cicatrização: dói ao menor toque.
l      Para não darmos lugar ao Diabo. Ef 4. 26-27 e 32
Quando alguém faz algo contra a gente, é natural que se sinta uma raiva momentânea. Mas isto deve ser momentâneo, deve passar o mais rápido possível. Enquanto se permanece neste estágio de ira, está sendo dado lugar de atuação ao Diabo, dando legalidade para que ele nos incomode.
l      Porque é pré-requisito para obter perdão de Deus. Mt 6. 12, 14-15.
Apesar de ser um texto bem conhecido por todos os cristãos, parece que não se dá o devido valor ao significado e implicações trazidas por ele. A seqüência é perdoar primeiro, ser perdoado depois.

 O QUE FAZER QUANDO HÁ DIFICULDADES EM PERDOAR

l      Quando se espera muito de alguém, as feridas são mais profundas e podem criar o que a Bíblia chama de raiz de amargura. Hb 12.15.
Quando se confia muito ou se tem expectativas muito elevadas a cerca de uma pessoa e esta pessoa erra ou decepciona, fica-se ferido muito mais profundamente. Se um estranho nos ofende, podemos nem ligar, mas se alguém de quem se espera amor e apoio nos ofende, dói profundamente. È mais difícil perdoar. O ressentimento por vezes se oculta no profundo de um coração e a pessoa pensa que já perdoou, que está tudo resolvido. Mas se quando esta pessoa nos faz qualquer coisinha, volta tudo à memória, na verdade tentou-se perdoar, mas não foi perdoado de fato. É como se alguém colocasse um piso de cimento em cima de um terreno com tiririca. Pensa-se que a calçada acabou com o mato, mas à menor rachadura, lá está a tiririca brotando.
l      Não se consegue vencer raiz de amargura sozinho, é preciso ajuda de Deus e dos irmãos. Jo 1.19; Tg 5.16
Busque a ajuda de irmãos maduros para compartilhar sua dificuldade de perdoar. Há pessoas em quem você pode confiar e contar com as orações e discrição. Confie que Deus lhe perdoará por sua falta de perdão e que o purificará de toda a injustiça, inclusive da injustiça de ser credor incompassivo.POR QUE TEMOS DIFICULDADE DE PERDOAR?
l      Geralmente se comparam os erros dos outros com os próprios acertos, ou os defeitos alheios com as virtudes. Mt 18. 23-35.
Algumas comparações de quem tem dificuldade de perdoar têm dois pesos e duas medidas. A estratégia do Inimigo é fazer a pessoa pensar que tem razão. Se a pessoa pensa que tem razão, então não há motivo para mudanças. As medidas são diferentes: o primeiro devedor devia dez mil talentos, cada talento equivale a 6.000 denários. Um denário equivale a um dia de trabalho de um trabalhador comum. Então ele devia 60 milhões de dias de trabalho ou cerca de 170 mil anos de trabalho. Era uma dívida “impagável”, mas ele foi perdoado. Mas ao sair dali encontrou uma pessoa que devia cem dias de trabalho a ele, e, não podendo pagar imediatamente, o primeiro devedor colocou na cadeia o segundo para pagar preso os dias devidos. O resultado é que o rei, quando soube, entregou o primeiro na mão dos atormentadores até que pagasse tudo o que devia. Da mesma forma, quando não perdoamos, nos pomos na mão do atormentador. Quando tudo parece que está bem, o Diabo nos traz à memória o episódio, para nos fazer sofrer. É como uma ferida sempre aberta, a qual pode ser cutucada quando o inimigo quiser.
l      Coloca-se a justiça própria como superior à de Deus. E a nossa justiça é como trapo de imundícia. Is 64.6.
Trapo de imundícia não é um objeto de nosso cotidiano, por isto o conceito envolvido nessa ilustração perde sua devida expressão. Trapo de imundícia era um pano que havia sido usado por uma mulher para conter a menstruação, e devia ser enterrada fora dos muros da cidade.
l      Espera-se que os outros reconheçam os erros e peçam perdão. Jesus mostrou que se deve perdoar por amor. Rm 5.8; Lc 23.34
Nem sempre as pessoas reconhecem seus erros, aliás, o Diabo (que vem do latim Diabolos, que significa aquele que distorce) fará questão de incentivar a pessoa a não reconhecer seus erros, para manipular e distorcer as coisas a seu favor.


Nenhum comentário:

Postar um comentário